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Você publica a sua melhor versão navida!

Idealizadora da Navida Editora

“Escrever é fotografar palavras navida!”

Laíze Lantyer Luz

Laíze Lantyer Luz é escritora, professora, advogada e mediadora de conflitos socioambientais. Integrante da Comissão de Meio Ambiente da OAB/BA. Coordenadora do Grupo de Estudo de Direito Ambiental e Resíduos Sólidos da Liga Acadêmica de Estudos Jurídicos da Bahia (LAEJU/BA). É pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Gestão Ambiental e Desenvolvimento de Empreendedorismo Sociais (GAMDES/UCSal) e integrante da Câmara Temática de Resíduos do Painel Salvador Mudança do Clima.

Auditora e Consultora Lixo Zero. Pós-graduanda em Gestão de Resíduos Sólidos Socialmente Integrada (GERSI/UFBA). Mestra em Políticas Sociais e Cidadania pela Universidade Católica do Salvador (UCSal). Foi pesquisadora bolsista pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), de 2018-2020.

Alumna do Departamento de Estado Norte-Americano em seus programas profissional International Visitor Leadership Program (IVLP) e Youth Ambassadors Program

Idealizadora do Projeto Ecowomen. Co-fundadora da Organização Paz, Educação Ambiental e Consciência Ecológica (PEACE) e Movimento Universidade Arte Transformática (MudArt). Escritora, autora e roteirista do documentário “Catadoras de Luxo: heroínas (in)visíveis“.

Conheça nosso catálogo!

Trajetórias, Lutas e Resistências Negras: Diálogos Contemporâneos

IVLP 80 ANOS​

Intervenção Fisioterapêutica no Ambiente Hospitalar: Diálogos Conteporâneos

Direito á Emancipação Sustentável ou Obsolescência Humana?

Direito Ambiental e Resíduos Sólidos: perspectiva (inter)nacional transdisciplinar dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS)

NEOJIBA: Art as a Bridge to Human Development

Catadoras de Luxo: Heroínas (In)Visíveis

15 Direitos do Consumidor que você precisa saber

Child of The Dark​

A Origem Navida

Muitos acreditam que a palavra é uma semente, - e de fato não deixa de ser - mas devo dizer que antes de semente ela é fruto. Sim, fruto de horas de uma esmerada dedicação - paciência fincada, como o são as árvores no chão; e dessas árvores grelam os frutos, as lindas palavras que fazem sua árvore ter a chance de ser livre. Se sou eu uma árvore na terra, uma criança no fim do pêlo de um coelho, - como dizia Jostein G. - ou ainda uma águia, quem define é quem morde a minha fruta, o sabor decide até onde irão as minhas viagens. Desfrute dessa obra com carinho.

- Ivan Lantyer Neto.

Para contar a origem dessa história Navida é necessário falar sobre Ivan e seus palíndromos. Palíndromo, do grego palin (novo) e dromo (percurso), é toda palavra, expressão, numeração que pode ser lida de trás pra frente e que, independente da direção, mantém o mesmo sentido.

O maior palíndromo da língua portuguesa (e ausente no nosso dicionário de conduta) é Omissíssimo, uma palavra com 11 letras que significa “omisso ao extremo”. E por esta razão, acreditamos que não poderíamos omitir a partilha de uma história tão cheia de alegria, humanidade e carisma.

Ivan sempre foi generoso com as pessoas e cuidadoso com as palavras. E quando convivemos com almas tão sensíveis e optamos por aprender com os seus exemplos, a nossa transformação é questão de tempo.

São os nossos laços de amor eterno que unem pensamentos e nos faz sentir saudade das suas risadas, da sua voz, da sua doçura que iluminava os lugares por onde passava, como tochas que iluminam a escuridão, e até das coisas que viveríamos juntos na vida.

No mundo imaterial, onde o essencial é invisível aos olhos, mas pode ser sentido pelo coração, agradecemos ao nosso amado Ivan, nosso guia na vida, pelos 18 anos brilhantes que vivemos juntos. Ele certamente cumpriu a sua missão na vida e está sempre presente.

Ivan tinha o sonho de cursar Medicina e Letras. Como o poeta das nossas vidas, nos deixou de herança alguns dos seus trabalhos entre poesias, contos e romances, os mais reconhecidos como suas “obras de arte” foram: “O Grelar Pueril”, “A Repórter”, “O Menino Espicaçado”, “As Estações” e “O corrupio”. Todos esses romances foram escritos até os seus dezessete anos.

Segundo Ivan, ao escutarmos a palavra “arte” costumamos pintar a imagem de Monalisas e Picassos, porém ele dizia que “Arte não é só lápis colorido e pincel nas mãos, mas o belo na vida”. E afirmava que “escrever é uma obra de arte”.

Ivan destacava que não é tão simples escrever aquilo que pensamos, de se traduzir para as palavras os nossos sentimentos, e nos explicava que nem sempre há uma palavra que resuma o que estamos a sentir. Enfim, definia as palavras como meros espelhos dos nossos pensamentos. Logo, esta é a arte de escrever, conseguir pôr nas linhas do papel, aquilo que está na nossa mente – Curiosidade sobre Ivan? Visitem seu blog – Romamor.

Esta homenagem é uma forma de manter Ivan Vivo Navida.